Blog Archive
- 2014 (2)
- 2012 (4)
- 2011 (23)
-
2010
(116)
- dezembro(9)
- novembro(7)
- outubro(6)
- setembro(7)
- agosto(11)
- julho(11)
- junho(9)
- maio(17)
- abril(8)
- março(12)
-
fevereiro(19)
- Um lugar nas sombras...
- O Rascunho
- O encontro sobre a perspectiva do Max:
- Onde a inocência se acaba...
- Devoção Obsessiva
- Primeira vez: Parte V: Quem procura... se frustra
- Primeira vez: Parte IV: Salva-vidas (Sexo a três?)
- Primeira vez: Parte III: Depois do ano novo
- Primeira vez: Parte II: Hipocrisia
- Primeira vez: Parte I: Loirinho boyzinho
- Logística, odeio amá-la, amo odiá-la
- O chamado da liberdade...
- O caso Tom: Parte III: Massacre
- O caso Tom: Parte II: Na estação
- O caso Tom: Parte I: Namoro
- Homens, aahh os homens...
- Aquele famoso lugar...
- A origem da vida
- Sobre o Lugar ao Sol
domingo, 14 de fevereiro de 2010
O caso Tom: Parte I: Namoro

Mas para falar dessa história, antes tenho que chegar até ela. E o modo como devo fazer isso é apresentando o "Caso Tom".
Tom. Estudante de filosofia. Eu o conheci na balada que mais frequento até hoje. Para não arranjar problemas, à chamarei de "T". Sempre que posso vou à "T", apesar de que ultimamente o local está muito decadente, cheio de grupos pré formados e ataque da "febre do Hetero", que é como chamamos a invasão deles ao nosso espaço. Uma vez, eu estava na fila da "T" e então, na minha frente, avistei aquele cara. Seu sorrisinho me encantou. Não resisti, e lá dentro lhe apontei um refrigerante. Ao invés de vir beber, ele veio e me tascou um beijo. Ai ficamos. Mas na época, eu não curtia nem entrar na pista de dança, e ele queria muito dançar. Eu o deixei ir, e algumas horas depois, o vi com outro cara, saindo da pista e beijando do lado de fora. Nossa, foi uma decepção muito grande, por que eu realmente havia gostado do cara. Mas fazer o que, fui embora sozinho pra variar.
Mas não acabou por ai. Depois de mais ou menos uns quatro meses (não lembro o tempo exato), eu estava na T de novo e o avistei poir lá. Ele passou me olhando e eu fiz cara feia, principalmente por pensar que ele já havia me esquecido e tava tentando me cantar de novo. Ele então sentou no banco do meu lado e falou
"Desculpa. Você me conheceu em um momento conturbado da minha vida e eu acabei não te dando o devido valor."
Subimos para a pista superior e ele me abraçou por trás. Eu me derreti todo e lá fui novamente. Dessa vez ficamos a noite toda e ele nem foi dançar, quis ficar só comigo. Mas nessa época eu já tinha aprendido a curtir a pista de dança e dançamos juntos.
Durante mito tempo da minha vida, eu tive vontade de namorar sério, e dividi esse pensamento com o Tom ali mesmo. Ele então, surpriendentemente me disse: "Você quer tentar?" Isso foi na mesma noite que nos reencontramos. Eu aceitei. Fomos embora juntos, passamos de mão dadas (que perigo) pela paulista, sem ligar muito para o mundo. Conversamos em um papo que fluia. Pessoa rara esse Tom.

"Eu não acredito em nada que não seja palpável. Não acredito no amor, vivo apenas o momento. Nesse momento estamos juntos, mas nunca poderemos saber o momento seguinte."

Bom, eu estava na casa da Hayashi quando ele me mandou uma mensagem: "Você não me curtiu muito, não é?" Sabe daquelas mensagens que a pessoa manda só pra ouvir você negando e dizendo o contrário?! Pois é, mas eu aproveitei a brecha pra tacar a bomba: "Precisamos conversar." Era o começo do fim...
Marcadores:
Minissérie
Assinar:
Postar comentários (Atom)
0 comentários:
Postar um comentário