domingo, 15 de maio de 2011

Virada Cultural nada especial: Entre o peão e o designer



Já faz um bom tempo que não posto, e por mais que eu sinta que há necessidade de colocar um ponto final nesse blog pra que ele termine com dignidade e não seja simplesmente desses que caem no esquecimento total, algo me diz que ainda não é hora.

Ultimamente, minha vida tem sido uma sucessão de fatos estranhos e sem nexo. Eu costumo encontrar facilmente um sentido para tudo, mas dessa vez está bem complicado. Vou tentar não fazer mais posts tão grandes e tentar postar mais, o que não tenho no momento é tempo pra fazer aqueles posts enormes. Ainda assim quero resgatar um pouco do que o blog era, mesmo por que aqui virou um drama só.

Finalmente liguei o botãozinho do F%#$ODA-se na empresa e deixei de lado as pessoas que não gostam de mim. Aprendi que tenho que gostar de quem gosta de mim e dane-se os outros. E funcionou bem. As coisas não me abalam mais. Seja conversas em grupo que não me envolvem, seja panelinhas. Estou de fora de tudo isso. E percebi que é o melhor que faço. Tanto stress psicológico pra nada, simplesmente não vale a pena.

A virada cultural desse ano, ao contrário do ano passado que foi um ótimo evento, foi meio que um fiasco. Tentei contato com várias pessoas que disseram que iriam e na hora "h" simplesmente desapareceram. Como companhia, tive um ex-ficante da "T", falei dele aqui mas não lembro o nome que lhe dei aqui e nem achei o post em que falei dele. Enfim, ele teve a pior noite de sua vida. Antes de me encontrar, encontrou seu ex, que, bêbado, quebrou seu cartão de débito. Fomos ao show do Sepultura na praça da Luz a meu pedido, pois a banda iria fazer uma performance com uma orquestra. O show foi perfeito até a banda começar a cantar e cadeiras de plástico (burramente) colocadas para que as pessoas se sentassem começassem a voar... Pensei que ia morrer no local, com as pessoas tentando fugir das cadeiras e do arrastão. Tivemos que pular o alambrado e correr, foi bem excitante. Meu parceiro teve o celular roubado e isso estragou a noite. Nos deitamos no gramado da praça do Anhangabaú e a noite não estava muito boa. Resultado: Voltamos antes do amanhecer. Quatro horas cheguei em casa...

Semanas se passaram, sozinho naquele estudio, sem ligar pra ninguém. Tive que fazer plantão em um sábado, no qual entrei nove da manhã para sair às duas. Dinho foi comigo e não é que até rolou um papo sobre músicas, câmeras fotográficas e outras coisas interessantes?! Na hora da saída, cruzamos com um rapaz na porta do estúdio, um que sempre cumprimento, e ele perguntou:

"Que horas você entrou?"

"Nove."

"E já está indo embora? Não acredito, tô aqui desde as seis..."

Descendo as escadas com o Dinho, ele disse:

"Por que você não o mandou ir estudar? Odeio esses peões miseráveis..."

O que o sr. Dinho não sabia era que eu já tinha sido um peão como aquele e até senti um certo orgulho disso. O que o sr. Dinho não sabia é que eu era mais feliz quando era um peão, pois conheci pessoas maravilhosas. Me vi entre o peão e o designer, e estranhamente me identifiquei mais com a humildade do que tinha sido. Nunca deixarei essa humildade pra trás, muito melhor do que ser esse tipo de gente com a qual estou convivendo...
domingo, 1 de maio de 2011

Dicas ao Sol: Sobre homens, grupos de homens, e a decadência do contemporâneo



Faz tempo já que não dou dicas por aqui, então vamos a um rápido post.


Esse video é bem legal, vejam com paciência:





E aqui, uma sintese de tudo que tenho vivido, vlog muito bom esse:





Eu renego todo tipo de panelinha e grupo, viver só é minha sina voluntária...