Blog Archive
- 2014 (2)
- 2012 (4)
- 2011 (23)
-
2010
(116)
- dezembro(9)
- novembro(7)
- outubro(6)
- setembro(7)
- agosto(11)
- julho(11)
- junho(9)
- maio(17)
- abril(8)
-
março(12)
- OBIs: A Suprema Obsessão: Parte III: Quando milagr...
- OBIs: A Suprema Obsessão: Parte II: Quando você se...
- OBIs: A Suprema Obsessão: Parte I: Quando você me ...
- Reflexões sobre a impessoalidade
- Como meus amigos souberam? Parte III: Ju
- Como meus amigos souberam? Parte II: Ed
- Censura no país livre
- Como meus amigos souberam? Parte I: Hayashi
- OBIs: Rumos que a vida toma
- Batendo na porta do céu
- Primeira vez: Parte VII: FINAL: Devia ter complica...
- Primeira vez: Parte VI: O acaso vai nos proteger...
- fevereiro(19)
quinta-feira, 18 de março de 2010
Reflexões sobre a impessoalidade
A vida é tão involuntária.
A vida é tão cuspida, escarrada.
Ah, a vida é tão insuportavelmente viciante que deveria se ter tratamento pra se livrar do vício da vida.
A morte é tão inconveniente.
A vida é tão impessoal. Tão obrigatória. Não escolhemos nascer, não escolhemos nosso nome, não escolhemos crescer. Crescer, viver, morrer, sonhar.
Somos um emaranhado de automatismo impessoal.
A morte é tão estraga prazeres.
Tão aliviante, se nada mais for além dela.
Não acredito no inferno. Acredito no divino, mas acima de tudo na bondade do divino, não na punição que possa existir no além. Não acredito no ser humano, nem na bondade da maioria deles. Somos inteligentes, e por isso falhos. Somos conscientes. Somos livres.
Liberdade mascarada de um sistema que nos prendeu, ainda que livres sejamos.
Acredito que o mal exista.
O mal é originado da distorção da mente humana. É natural, ainda que cruel como uma doença.
Um vício.
A vida é então, cruel em sua essência.
A crueldade do homem é uma resposta.
Podemos ser salvos?
Nascemos condenados.
Vivemos perdidos.
Morremos sozinhos.
Ainda que acompanhados...
Ah, a vida é tão insuportavelmente viciante que deveria se ter tratamento pra se livrar do vício da vida.
A morte é tão inconveniente.
A vida é tão impessoal. Tão obrigatória. Não escolhemos nascer, não escolhemos nosso nome, não escolhemos crescer. Crescer, viver, morrer, sonhar.
Somos um emaranhado de automatismo impessoal.
A morte é tão estraga prazeres.
Tão aliviante, se nada mais for além dela.
Não acredito no inferno. Acredito no divino, mas acima de tudo na bondade do divino, não na punição que possa existir no além. Não acredito no ser humano, nem na bondade da maioria deles. Somos inteligentes, e por isso falhos. Somos conscientes. Somos livres.
Liberdade mascarada de um sistema que nos prendeu, ainda que livres sejamos.
Acredito que o mal exista.
O mal é originado da distorção da mente humana. É natural, ainda que cruel como uma doença.
Um vício.
A vida é então, cruel em sua essência.
A crueldade do homem é uma resposta.
Podemos ser salvos?
Nascemos condenados.
Vivemos perdidos.
Morremos sozinhos.
Ainda que acompanhados...
Assinar:
Postar comentários (Atom)
0 comentários:
Postar um comentário