quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Carreira: O futuro é o presente e o presente já passou



Falta um mês para acabar a faculdade. Um mês para as portas do futuro se abrirem... E meu pânico toma conta de mim. Por esse motivo está tendo tão poucas postagens, peço desculpas a meus leitores...

No Post anterior, eu expliquei que tipo de homem estou procurando. Nesse, irei contar um pouco do meu objetivo a curto, médio e longo prazo na área profissional. Em minha vida, nunca desejei dinheiro ou poder. A única coisa que sempre me incomodou foi o anonimato. A idéia de nascer, estar nesse mundo competitivo, cheio de injustiças e passar batido, sem deixar uma marca... Muitos humanos se contentam com a procriação como meio de eternizar a sí próprio. Eu, por opção própria, não seguirei esse caminho. Afinal, que direito temos de colocar alguém no mundo? Que direito temos de condenar alguém a esse mundo cruel e competitivo?! Ao menos eu não acho ter esse direito. E outra, tenho 24 anos e considero que não sei cuidar de mim, imagine de um inocente. Claro que anos virão, e minha cabeça talvez um dia mude. Mas por enquanto.....

Quando eu era mais jovem, assistia filmes de guerra, admirando-me com aqueles homens de honra que salvavam o dia, que escreviam a história. Quando assisti o Resgate do Soldado Ryan, minha vida mudou por completo, fiquei perplexo com aquele mundo apresentado e cheguei a sentir culpa de não ter estado num mundo desse. Eu chegava a desejar que o mundo entrasse em guerra e tive até uma época depressiva me sentindo o homem mais impotente do mundo, vivendo em uma era de liberdade e comodismo que nada acontecia, vítima da liberdade. Se não me engano, foi o ano em que fui dispensado do exército, o que agravou a situação. Anos obscuros aqueles. Mas a núvem negra passou e eu acordei. Desisti da idéia de que para ser um homem, eu tinha que entrar em uma guerra. Mas ainda assim, a idéia de deixar meu nome escrito no mundo não deixou de me atormentar. Qual a segunda melhor forma de fazer isso? ARTE.

Sim, eu sempre me atraí por artes. Desenhando desde os seis anos, larguei o desenho pra me dedicar à escrita, depois voltei ao desenho e hoje os dois me atraem. Sou roteirista, desenhista e quebro um galho na animação. Inclusive meu trabalho final da faculdade é uma animação que eu criei o roteiro, desenhei, dirigi e animei. Sou o carro-chefe da história.

O nome dela é Frozen, que vem do inglês "Congelado". O nome remete ao estado vegetativo de uma humanidade que perdeu seu rumo. Os humanos são despertados por sua evolução natural, chamada de Homoscentris. Estes acabam por escravizar os humanos, que são inferiores na cadeia da evolução. Então, alguns humanos encontram informações de que existiu um mundo chamado Terra, em que eles eram a raça superior e viviam soberanos. Ai, passam a desejar o retorno desse mundo (alusão ao retorno ao paraíso) e utilizam de tecnologia para criar uma nova raça que poderá destruir sua evolução autoritária. Começa então uma disputa entre ideologias, crenças e governos que almejam o poder. E em meio a essa guerra, tanto os Homoscentris quanto a nova raça criada creem em uma divindade sagrada personificada em uma árvore que só florece no inverno, chamada Frozen. Esse é o pano de fundo de uma obra cuja história explora diferentes personagens com diferentes ideologias, além de ser uma metáfora à nossa sociedade em seus valores e preconceitos que estão congelados no tempo e nunca evoluem.

Além de Frozen, que será um quadrinho digital com animações integradas, tenho outros projetos como uma história de fantasia que se passa em um mundo onde homens são capazes de se elevar a Deuses e uma terceira obra que aborda o fim de uma jornada, o que acontece após uma grande história, a volta para casa de um grupo arrasado de heróis. Juntas, essas três histórias completam um ciclo que chamo do ciclo da superação do homem: "O homem supera a morte", "O homem supera o divino" e "O homem supera a mente", respectivamente. E, obviamente, as consequências de cada superação.

Saindo um pouco dessa trilogia, tenho planos de criar um grande projeto de rede social gay gratuíta. Os projetos que tenho junto com o Fulano estão em andamento e as idéias fervilham. Esse desejo veio de várias frustrações que obtivemos nesses sites de relacionamento que só pensam em lucros e sacanagem. Criar uma rede gay decente é nosso ideal, seguindo exemplos de Google que não cobra por serviços mas ganha por anunciantes.

Ah, e tenho idéias de um projeto que superará o Google... Vocês ainda ouvirão falar de mim, heheheh...

Também apresentei um projeto aqui sobre uma história gay envolvendo fotografia. O projeto passará por várias reformas devido a contratempos do roteiro e da produção, mas não desisti dele. Em paralelo, estou criando uma websérie musical que pretendo gravar o piloto e tentar vender para emissoras ou produzir de forma independente mesmo, o importante é produzir um musical.

Mostrando minha animação para algumas bandas, obtive retorno de algumas que ficaram interessadas em clips com minha autoria. Esse ano que vai entrar, pretendo criar esses clips, dirigir uma animação em longa metragem (minissérie inicial de Frozen) e me inscrever no Animamundi para existir. A faculdade me proporcionou essa consciência sobre a produção de animação e não vou parar. Sei que os maiores projetos desse mundo tiveram início de forma caseira e em conclusão de faculdade. É só o princípio...

Além de tudo isso, também quero me dedicar à produção de um game. Uma das minhas histórias só se encaixa nesse contexto.

O plano é entrar para a história com a arte. Como? Inalgurando uma nova era de entretenimento no Brasil, que carece tanto em todas as áreas de produção nesse ramo. Tudo no Brasil tem que ter um fundo social, moral e educativo. CHEGA!! Todos os países produzem entretenimento de pura ficção voltada para a diversão, e aqui no Brasil precisa de um pioneiro. Como se sabe que os pioneiros são os que mais se ferram, não ligo se tiver o suficiente para viver e ter o não muito que desejo. O importante é o eco do nome e do pioneirismo, é um nome no livro de história. Sonho demais? Deixe-me sonhar, pois tudo que o homem sonha é capaz de se tornar realidade.

Fecho com uma frase que escrevi em algum de meus perfis da internet:

"As histórias são sempre contadas do ponto de vista do fraco que se reergue ou do forte que acaba caindo, mas nunca do inerte que não se move."

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